Domingo, 21 de novembro de 2010
O jovem viajante avistou um monastério onde resolveu pedir pousada. Foi então recebido por um velho Monge que lhe ofereceu abrigo e alimentação. Ao entrar em seus aposentos reparou na simplicidade e, sobretudo, na ausência total de mobílias - só se viam livros e velas.
Curioso, o viajante indagou:
- Meu velho, me desculpe a pergunta, mas onde está a tua mobília?
- E onde está a tua? – devolveu o experiente Monge.
O jovem olhou surpreso para o velho e respondeu:
- A minha?! Mas eu estou aqui só de passagem!
- E eu também, meu jovem! – respondeu o velho Monge de modo sereno.
“Caro amigo,
como diz o ditado popular, desta vida nada se leva. Mas se você não optou pela vida de monge, não há vergonha alguma em se buscar pelos bens materiais! Mas que esta busca seja por uma boa qualidade de vida, que permita sobrar dinheiro para o lazer, estudos, boa alimentação, saúde, caridade, enfim, para o uso construtivo do dinheiro. Que você não se torne como aquela pessoa que buscou tanto pelo dinheiro que se esqueceu de ser feliz.
Abraço. Boa reflexão!”
Sensei Júlio Mário – 3º.Dan
P.S.: aguardo o seu comentário.
9 comentários:
Não podemos virar escravos do dinheiro! Dinheiro deve ser levado como um instrumento de organização. O dinheiro é a mais pobre das ambições, porque dinheiro, por si só, não é um objetivo e sim um meio de alcançar um verdadeira ambição!
Valeu, Felipe!
Obrigado por enriquecer a nossa reflexão.
Abraço.
Devemos dar mais valor para as coisas simples da vida!
Como é bom olhar a chuva, né Sensei?!
Querida Lílian,
minha professora de Filosofia da Faculdade costumava dizer que, a partir do momento em que o ser humano começa a perder a admiração pela flor, pela chuva, pelo arco-íris, ou seja pelo mundo, ele começa a se tornar infeliz.
Grande abraço e continue admirando a chuva, eu também gosto!
Como diz nosso velho pai Moita, podem lhe roubar o dinheiro, as roupas, as mobilias, enfim os bens materiais no entanto jamais conseguiram lhe roubar o conhecimento. Ele e minha mãe sempre dizem a maior herança que podemos lhes deixar é o conhecimento (estudos) pois com ele os bens materiais fluem naturalmente e serão conquistados facilmente. Vai ai a minha deixa esquecemos de ser e nos preocupamos com o ter.
Abração Brother Júlio Mário
Meu querido Irmão,
obrigado por me fazer recordar os sábios ensinamentos de nossos pais.
Um abraço cheio de saudade pra você, a cunhada Karen, o sobrinho Vitor e o(a) sobrinho(a) que está por vir.
E vamos todos nos preocupar em ser, mais do que ter. Esta é uma lição que devemos, a exemplo de nossos pais, deixar para nossos filhos!
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