AS BANANAS – Conto Tibetano

Domingo, 1 de maio de 2011

Um peregrino resolveu passar alguns dias num mosteiro do Nepal.

Certa tarde, entrando no Templo, o peregrino encontrou um Monge sorrindo sentado num dos bancos.

- Me desculpe, mas por que o senhor tanto sorri aí sozinho? - perguntou ao Monge.

- Sorrio porque entendo o significado das bananas! - disse o Monge abrindo a bolsa que carregava de onde tirou uma banana podre.

- Veja, esta é a vida que já passou e não foi aproveitada no momento certo, agora é tarde demais!

Em seguida, tirou da bolsa uma banana ainda verde. Mostrou-a e tornou a guardá-la.

- Esta é a vida que ainda não aconteceu, é preciso esperar o momento certo! - disse.

Finalmente, tirou uma banana madura, descascou-a e dividiu-a com o peregrino, dizendo:

- E este é o momento presente. Saiba vivê-lo sem medo!

“Caros amigos e discípulos do Sanchin Dojo,
este conto tem um sabor especial para mim, não só pelas qualidades da banana, mas porque o interpretei, numa peça de teatro, quando ainda estava no Ensino Médio. Espero que tenham gostado, e se gostaram façam os comentários para enriquecer a nossa reflexão!

Para finalizar deixo um pensamento atribuído à S.S. o Dalai Lama Tenzin Gyatso:

‘Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.’

Forte abraço a todos!”
Sensei Júlio Mário – 3º.Dan

3 comentários:

Lilian de Paula disse...

Acho que este conto se resumo em uma palavra:
PACIÊNCIA.

Temos que ter paciência ao colhermos as bananas da nossa vida para que elas nunca estejam verdes nem maduras demais.

Assim é vida. Tudo tem o seu tempo certo. Cabe a nós não deixarmos as oportunidades que o tempo nos trás passarem.


Belo conto Sensei!

André disse...

excelente conto Sensei
a minha interpretação desse conto é a seguinte:
viva o presente sem ficar pensando no que ja aconteceu, o passado nao pode ser mudado, e o futuro ainda nao aconteceu, faça o melhor que vc poder no presente
oss

Julio Mario disse...

Meus queridos discípulos Lílian e André,
obrigado por enriquecerem a nossa reflexão.
Tudo de bom pra vocês!
Oss!

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